A história da Pedra Branca começa no final da década de 90, quando se planejou a transformação de uma fazenda familiar, com suas belezas naturais, em um bairro diferenciado no município de Palhoça, na Grande Florianópolis.

Desde o seu início o bairro teve como grande âncora a Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul, que aqui se instalou, trazendo vida e movimento ao empreendimento. O loteamento foi registrado como um bairro chamado Cidade Universitária Pedra Branca. Com um total de 2300 lotes, em cerca de 250 hectares, aos poucos os lotes unifamiliares, mistos e comerciais foram ganhando vida e o bairro foi se tornando uma realidade. Muitas pessoas vêm desfrutar dos parques, praças e lagos que o bairro oferece e em 2016 já possui 5000 estudantes, 8000 habitantes e 7000 empregos.

Partindo de critérios adotados para a localização de moradias, comércio, serviços, lazer, trabalho e educação, a distâncias confortáveis para serem percorridas à pé ou de bicicleta, um bairro-cidade para 40.000 moradores, 30.000 empregos e 10.000 estudantes vem sendo construído, com horizonte de conclusão do núcleo principal em 2020.

Após a implantação da primeira etapa do bairro Pedra Branca, iniciada em 1999 com um loteamento residencial, os empreendedores buscaram, em 2005, com a leitura do livro PLACE MAKING – Developing Town Centers, Main Streets, and Urban Villages, de Charles C. Bohl, conhecer outras iniciativas mais complexas e abrangentes. À leitura seguiu-se a participação em diversos congressos, seminários, palestras e workshops, no Brasil e no exterior, aprofundando-se no tema “Novo Urbanismo”, que congrega a busca por uma nova solução às complexidades e deficiências verificadas na história do crescimento das cidades.

Nesse contexto, o novo urbanismo prega um novo olhar. Uma cidade misturada, um resgate à centralidade onde as pessoas possam morar, trabalhar, estudar e se divertir num mesmo lugar. Somando-se a essa visão e ao movimento americano de certificação de prédios verdes, a Pedra Branca apaixonou-se por esse conceito e entendeu que as cidades têm um grande papel na transformação para um mundo mais sustentável. E desde então não mediu esforços para ser pioneira nessa implantação no Brasil.

Com as inúmeras contribuições compatibilizadas por princípios bastante claros, o lugar passa a ser reconhecido como fonte de inspiração de um novo estilo de vida mais comprometido com sustentabilidade e mais associado à vida ao ar livre, aos passeios a pé ou de bicicleta e à convivência cidadã. Por sua estratégia com a sustentabilidade na escala do bairro e sua infraestrutura – ecodistrict, dos prédios - green buildings - e da educação do usuário verde, a empresa foi convidada pela Fundação Clinton a participar da iniciativa de Desenvolvimento do Clima Positivo, no qual comunidades assumem o compromisso não apenas de minimizar seu impacto ambiental, mas de implantar soluções que ajudem a reduzir danos causados por gases de efeito estufa. Dentre apenas 18 Projetos Fundadores de todo o mundo, a Pedra Branca é o primeiro empreendimento da América do Sul a participar da iniciativa.